CidadeGeralNegócios

Argentina e China lideram parcerias comerciais com Indaiatuba

Os Estados Unidos representam apenas 14,3% das exportações de Indaiatuba, segundo dados comerciais do primeiro semestre de 2025. Em relação às importações, o país presidido por Donald Trump que prometeu tarifas para o Brasil em agosto, tem apenas 13,5% das importações, ou seja, Indaiatuba mais vende para os Estados Unidos do que compra, mas o país do norte não é o principal parceiro comercial da cidade.

Indaiatuba soma US$ 411 milhões em exportações (vendas), alta de 16%, no primeiro semestre, contra US$ 756 milhões em importações (compras), alta de 10% entre janeiro e junho, um déficit comercial entre compra e venda de US$ 344 milhões.

Exportações e importações de Indaiatuba

Nas exportações, ou seja, vendendo para o exterior, Indaiatuba tem como principal parceira comercial a Argentina, para onde foram 35,8% das exportações no primeiro semestre deste ano, o equivalente a US$ 147 milhões. A América do Sul representa 62,8% de todas as vendas feitas pela cidade para o exterior. Em seguida vem a América do Norte, com 21,8%, sendo 14,3% dos Estados Unidos e 7,5% do México.

Entre os produtos mais vendidos por Indaiatuba para o exterior estão veículos e pás carregadeiras, escavadoras e cilindros, representando juntos, ambos os setores, mais de 64% das vendas.

Com relação às importações, ou seja, o que a cidade compra do exterior, a Ásia lidera largamente, com destaque para China e Japão que juntos somam mais de 40% do que foi comprado por Indaiatuba no primeiro semestre deste ano. A China é a maior vendedora para Indaiatuba, com 27,1%, o equivalente a US$ 205 milhões. O Japão vem em segundo com 15,9%, ou US$ 120 milhões. Juntando com outros países como Índia, Vietnã, Coréia e Tailândia, a Ásia representou 58% das importações de Indaiatuba no primeiro semestre. Os Estados Unidos representou 13,5%.

Entre os produtos mais trazidos do exterior estão elementos para carros e máquinas.

Resultados nacionais

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 5,89 bilhões em junho de 2025, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (4) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

O valor é resultado de exportações que somaram US$ 29,15 bilhões e importações de US$ 23,26 bilhões. A corrente de comércio totalizou US$ 52,4 bilhões no mês, com crescimento de 2,5% na comparação com junho de 2024.

No acumulado do ano, de janeiro a junho, as exportações brasileiras somaram US$ 165,87 bilhões, uma leve queda de 0,7% na comparação com o mesmo período de 2024. As importações, por outro lado, cresceram 8,3% e atingiram US$ 135,78 bilhões. O saldo comercial no semestre foi positivo em US$ 30,09 bilhões, enquanto a corrente de comércio chegou a US$ 301,65 bilhões, alta de 3,2%.

Parceiros comerciais

As exportações para a Argentina, no mês de Junho/2025, cresceram 70,8% e somaram US$ 1,62 bilhões. As importações aumentaram 8,9% e totalizaram US$ 1,10 bilhões. Logo, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 0,52 bilhões e a corrente de comércio aumentou 38,8% alcançando US$ 2,72 bilhões.As exportações para a China, Hong Kong e Macau no mês de Junho/2025, cresceram 2,3% e somaram US$ 9,94 bilhões. As importações aumentaram 4,5% e totalizaram US$ 6,22 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 3,72 bilhões e a corrente de comércio aumentou 3,1% alcançando US$ 16,16 bilhões.

As exportações para os Estados Unidos, em Junho/2025, cresceram 2,4% e somaram US$ 3,36 bilhões. As importações aumentaram 18,5% e chegaram a US$ 3,96 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial resultou num déficit de US$ -0,59 bilhões e a corrente de comércio registrou aumento de 10,5% alcançando US$ 7,32 bilhões. As vendas para a União Europeia, caíram -14,0% e chegaram US$ 3,46 bilhões. As importações aumentaram 6,6% e totalizaram US$ 4,17 bilhões. Assim, a balança comercial com este bloco resultou num déficit de US$ -0,71 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -3,8% alcançando US$ 7,63 bilhões.

foto: arquivo/Agência Brasil

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Content is protected !!