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Campinas registra morte por chikungunya

A cidade de Campinas (SP) confirmou nesta terça-feira (20) a primeira morte por chikungunya da história. De acordo com a Secretaria de Saúde de Campinas, a vítima tinha 49 anos e era morador da região de abrangência do Centro de Saúde (CS) do bairro Jardim São Marcos.

A pasta informou que o homem já apresentava comorbidades e apresentou os sintomas em 25 de março. A vítima foi internada em um hospital da rede pública em 28 de março e morreu em 3 de abril. Neste ano, o município de Campinas (SP) já confirmou cinco casos de chikungunya. Três casos foram autóctones, em que a infecção ocorreu no município, todos na mesma região do Centro de Saúde (CS) do bairro Jardim São Marcos.

Desde a implantação do Painel Interativo de Arboviroses de Campinas, em 2016, foram confirmados 143 casos de chikungunya e a primeira morte foi registrada apenas neste ano. A doença foi identificada no Brasil no segundo semestre de 2014, nos estados do Amapá e Bahia. O primeiro surto no estado de São Paulo ocorreu em 2015.

Neste ano, Campinas registrou três casos autóctones da doença (todos na mesma região, incluindo a morte), um caso importado de outro estado e outro que não foi possível confirmar se a transmissão ocorreu dentro ou fora do Município. Das cinco pessoas com confirmação para chikungunya, apenas uma era idosa, um homem de 72 anos, com comorbidades. As outras vítimas foram uma mulher, 57 anos; um homem, 49 anos, com comorbidades, e outro de 26 anos, sem comorbidade; e uma mulher, 21 anos, sem comorbidade.

Em 2024 foram confirmados 12 casos em residentes de Campinas: quatro autóctones, quatro importados e quatro com locais de infecção indeterminados. Com relação à dengue, Campinas apresenta 32.866 casos confirmados neste ano e três óbitos. No ano passado foram quase 122 mil casos e 92 mortes por dengue.

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