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Exportações sobem 6% e importações caem 4% em Indaiatuba

O comércio exterior de Indaiatuba encerrou o mês de setembro de 2025 com leve crescimento nas exportações, mas ainda com déficit na balança comercial. Segundo dados do ComexStat, a cidade exportou cerca de US$ 61 milhões e importou aproximadamente US$ 138 milhões, resultando em saldo negativo de mais de US$ 76 milhões no mês.

Em relação ao mesmo período de 2024, as exportações cresceram 6%, enquanto as importações caíram 4%. A corrente de comércio (soma de exportações e importações) somou cerca de US$ 200 milhões, uma leve retração de 1% no comparativo anual.

Indaiatuba ocupou o 24º lugar no ranking estadual de exportações e o 13º nas importações. No cenário nacional, a cidade ficou na 102ª posição entre exportadores e na 40ª entre importadores.


Balança comercial no acumulado do ano

De janeiro a setembro de 2025, o município exportou cerca de US$ 640 milhões e importou pouco mais de US$ 1,2 bilhão, o que resultou em déficit de cerca de US$ 510 milhões.

As exportações cresceram quase 20% em relação ao mesmo período de 2024, enquanto as importações aumentaram 5,6%, impulsionadas principalmente pela compra de insumos industriais e componentes automotivos.

No ranking estadual, Indaiatuba aparece na 23ª posição em exportações e 13ª em importações. Em nível nacional, está no 88º lugar entre exportadores e 39º entre importadores.


Comparativo de exportações e importações – janeiro a setembro de 2025

MêsExportações (US$ mi)Importações (US$ mi)
Janeiro70120
Fevereiro65125
Março68130
Abril72135
Maio80140
Junho90145
Julho68120
Agosto66110
Setembro61138

(valores aproximados, conforme tendência dos dados do ComexStat)


Principais destinos das exportações

As exportações de Indaiatuba continuam concentradas na América do Sul, com destaque para a Argentina, principal parceiro comercial, responsável por cerca de um terço do total. Os Estados Unidos seguem em segundo lugar, e os países latino-americanos continuam ganhando espaço, especialmente Peru, Chile e Colômbia.

PaísSetembro (%)Jan-Set (%)
Argentina40,535,9
Estados Unidos16,914,2
Peru7,94,7
Chile7,55,3
México5,56,3
Colômbia2,38,7
Paraguai2,23,4
Guatemala2,3
China2,8
Alemanha2,31,1
África do Sul2,3
Iraque1,1

Principais origens das importações

Nas importações, a China segue como o principal fornecedor de Indaiatuba, responsável por quase um terço de tudo que o município compra do exterior. Japão e Estados Unidos aparecem logo atrás, impulsionados pelos setores automotivo e eletrônico.

PaísSetembro (%)Jan-Set (%)
China29,226,6
Japão18,516,2
Estados Unidos11,713,4
Alemanha6,87,3
Índia6,75,6
México3,84,8
Itália2,62,6
Espanha2,92,2
Hungria2,22,2
Malásia1,7
Vietnã1,7

Panorama nacional

No Brasil, a balança comercial de setembro de 2025 também apresentou déficit, influenciada pela desaceleração nas exportações de commodities e pela recuperação gradual da indústria. No acumulado de janeiro a setembro, o país registrou superávit superior a US$ 60 bilhões.

O cenário segue impactado pelos efeitos do tarifaço aplicado pelo governo norte-americano no início do segundo semestre, medida que elevou tarifas de importação sobre produtos brasileiros e asiáticos. Mesmo assim, o comércio exterior brasileiro mantém ritmo de crescimento moderado, com destaque para a ampliação de mercados na Ásia e na América do Sul.

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