Família busca doador de medula óssea para jovem diagnosticado com leucemia
A jovem Rafaella Campos procurou o Jornal de Indaiatuba em busca de ajuda para seu irmão, Pedro, que enfrenta uma batalha difícil contra a Leucemia Mieloide Aguda (LMA), o tipo mais raro e agressivo da doença.
No início de junho de 2024, Pedro começou a sentir dores na perna e na parte posterior do ombro direito. Exames de sangue revelaram um quadro de anemia aguda e uma contagem de plaquetas extremamente baixa – apenas 38 mil, quando o ideal varia entre 150 mil e 400 mil.
Diante do quadro grave, ele foi internado e, posteriormente, encaminhado ao Hospital Boldrini, referência em tratamento de câncer infantil, onde recebeu o diagnóstico de LMA.
Logo após o início da quimioterapia, Pedro passou a sentir dores intensas nas pernas, que só foram amenizadas com o uso de morfina. Exames de ressonância identificaram um tumor pressionando a medula, responsável pelas dores extremas. Para sua remoção, foram necessárias cinco sessões de radioterapia.
Apesar de todo o tratamento, a leucemia retornou. Agora, a esperança da família está no transplante de medula óssea, que pode ser a chance de cura para Pedro.
“O novo protocolo exige quimioterapia associada ao transplante de medula. Para isso, precisamos encontrar um doador 100% compatível. Quanto mais pessoas se cadastrarem, maiores são as chances de encontrar alguém que possa salvar a vida do Pedro”, explica Rafaella.
Como ser um doador de medula óssea:
- Ter entre 18 e 35 anos
- Estar em bom estado de saúde
- Comparecer ao Hemocentro mais próximo e realizar um simples exame de sangue
Caso você já esteja cadastrado no REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea), é fundamental manter seus dados atualizados.
Importante: A localização do doador não interfere no processo. O REDOME conecta doadores e pacientes em qualquer lugar do mundo. Saiba mais aqui.