Indaiatuba tem 48% dos casamentos no civil e no religioso
Mais de 125 mil moradores de Indaiatuba com dez anos ou mais vivem em algum tipo de união conjugal, segundo dados preliminares do Censo 2022 divulgados nesta quarta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número confirma a estabilidade do padrão conjugal no município, com pequenas variações em relação ao levantamento anterior, de 2010.
De acordo com o IBGE, o aumento no total de pessoas vivendo em união ocorreu de forma discreta, mas acompanha a tendência nacional de leve crescimento e mudanças nos tipos de formalização conjugal.
Comparativo com 2010
Em 2010, o Censo contabilizava cerca de 95 mil pessoas vivendo em união conjugal em Indaiatuba. A comparação mostra que, em 12 anos, houve aumento absoluto no total de uniões, mas as proporções entre os diferentes tipos se mantiveram próximas.
O casamento civil e religioso perdeu espaço, caindo de 53,17% para 48,20% do total. Já o casamento apenas civil cresceu de 20,01% para 24,35%. As uniões consensuais (uniões estáveis sem registro) passaram de 25,97% para 26,71%, uma variação leve, enquanto o casamento apenas religioso segue raro, representando menos de 1% das uniões.
Distribuição das uniões em Indaiatuba
| Tipo de união | 2010 (%) | 2022 (%) | Variação (p.p.) |
|---|---|---|---|
| Casamento civil e religioso | 53,17 | 48,20 | -4,97 |
| Somente casamento civil | 20,01 | 24,35 | +4,34 |
| Somente casamento religioso | 0,85 | 0,74 | -0,11 |
| União consensual | 25,97 | 26,71 | +0,74 |
Situação no estado de São Paulo
No estado de São Paulo, o Censo 2022 identificou 20,2 milhões de pessoas vivendo em algum tipo de união conjugal, também com leve aumento em relação a 2010. Assim como em Indaiatuba, o casamento civil e religioso ainda predomina, mas vem perdendo espaço para o casamento apenas civil e para as uniões estáveis. A mudança reflete uma transformação gradual nos costumes de formalização familiar observada em todo o estado.
Panorama nacional
Em todo o Brasil, o total de pessoas vivendo em união passou de 81 milhões (50%) em 2010 para 90,3 milhões (51%) em 2022, indicando estabilidade. Entre os que não vivem em união, 53 milhões nunca moraram com cônjuge ou companheiro (30%), enquanto 32,6 milhões são separados, viúvos ou divorciados (19%). O IBGE destaca que o termo “cônjuge” é usado para qualquer pessoa que viva com outra em união conjugal, seja formalizada ou não, o que ajuda a compreender a diversidade de arranjos familiares que se consolidam no país.
