Indaiatuba tem 54% de católicos, 23% de evangélicos e 11% sem religião
Indaiatuba tem maioria católica e crescimento de evangélicos e de pessoas sem religião, aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com dados apresentados nesta sexta-feira (6). A cidade tem 54,85% de católicos (123.451), 23,22% de evangélicos (52.252), 10,9% de pessoas sem religião (24.721), 3,8% de espíritas, 1,45% de pessoas da umbanda e do candomblé e 0,02% de pessoas de religiões de tradição indígena. Os dados são baseados no Censo 2022.
Em comparação com o último censo populacional, realizado em 2010, Indaiatuba apresenta queda do total de católicos, leve aumento dos evangélicos e disparada das pessoas sem religião, quando a cidade tinha cerca de 200 mil habitantes. Os católicos eram 64,3% em 2010, ainda com dados do IBGE, caindo cerca de 10% em 12 anos. Já os evangélicos apresentaram o aumento de 21,5% para 23,2%. O maior aumento foi no número de pessoas sem religião. Eram 6% em 2010 e estão em quase 11% em 2022. As pessoas que professam a fé espírita eram 3,7% e subiram para 3,8%. Umbanda e candomblé tiveram alta de 0,1% para 1,4%.
Brasil
O catolicismo apostólico romano, que em 2010 concentrava 65,1% (105,4 milhões) da população de 10 anos ou mais, passou a representar 56,7% (100,2 milhões) em 2022, uma redução de 8,4 pontos percentuais (p.p.). Por outro lado, observou-se o aumento de 5,2 p.p. na proporção de evangélicos, passando de 21,6% em 2010 (35 milhões) para 26,9% em 2022 (47,4 milhões). A proporção de pessoas que se declararam sem religião teve um aumento de 1,3 p.p. entre 2010 e 2022, passando de 7,9% para 9,3%. Também houve aumento nas religiões de umbanda e candomblé (de 0,3 % em 2010 para 1,0%, em 2022) e outras religiosidades (de 2,7% para 4,0%). Houve pequeno declínio na religião espírita (de 2,2% para 1,8%). As religiosidades de tradições indígenas representaram 0,1% das declarações.
O catolicismo foi a religião predominante em todas as grandes regiões do país, tendo sua maior concentração no Nordeste (63,9%), seguido da Região Sul (62,4%), e a menor proporção na Região Norte (50,5%). Já os evangélicos variam entre 36,8%, na Região Norte, e 22,5%, no Nordeste. A maior proporção dos que se declaram espíritas está na Região Sudeste, com 2,7%; para umbandistas e candomblecistas, nas regiões Sul (1,6%) e Sudeste (1,4%). Os que se declararam sem religião estão mais presentes na Região Sudeste, com 10,5 %, onde também é mais alta a proporção de outras religiosidades (4,9%).
Das 27 unidades da federação, 13 contam com proporção de católicos apostólicos romanos superior à média nacional (56,7%), na população com 10 anos ou mais de idade. A maior proporção foi registrada no Piauí (77,4%), que também é o estado com menor percentual de evangélicos (15,6%). As menores proporções de católicos apostólicos romanos foram encontradas em Roraima (37,9%), Rio de Janeiro (38,9) e Acre (38,9%). Em relação aos evangélicos, a maior proporção foi registrada no Acre (44,4%), e a menor no Piauí (15,6%). A maior proporção de espíritas foi encontrada no Rio de Janeiro (3,5%), enquanto a maior proporção de praticantes de Umbanda e Candomblé foi registrada no Rio Grande do Sul (3,2%) – ambas as posições já haviam sido registradas em 2010. Roraima registrou a maior proporção de pessoas sem religião (16,9%), de outras religiosidades (7,8%) e de adeptos de tradições indígenas (1,7%).