PEC da Blindagem: como votaram os deputados eleitos por Indaiatuba
Na votação da PEC da Blindagem, os deputados federais eleitos por Indaiatuba mostraram posicionamentos distintos. Entre os parlamentares da cidade, votaram “sim” à proposta os deputados Bruno Ganem (PODE), Ricardo Salles (PL), Eduardo Bolsonaro (PL) e Pastor Marco Feliciano (PL). Por outro lado, votaram contra a PEC os deputados Delegado Bruno Lima (PP), Kim Kataguiri (UNIÃO), Tabata Amaral (PSB), Érica Hilton (PSOL) e Guilherme Boulos (PSOL).
A seguir, a lista dos deputados eleitos por Indaiatuba conforme o voto na PEC da Blindagem, incluindo o partido e os votos que receberam na cidade nas eleições de 2022:
Votaram SIM | Votaram NÃO |
---|---|
Bruno Ganem (PODE) – 27.525 votos | Delegado Bruno Lima (PP) – 9.533 votos |
Ricardo Salles (PL) – 3.882 votos | Kim Kataguiri (UNIÃO) – 2.096 votos |
Eduardo Bolsonaro (PL) – 4.442 votos | Tabata Amaral (PSB) – 1.926 votos |
Pastor Marco Feliciano (PL) – 1.105 votos | Érica Hilton (PSOL) – 1.155 votos |
Guilherme Boulos (PSOL) – 2.305 votos |
No 1º turno, foram 353 votos a favor e 134 votos contrários. Houve uma abstenção. Eram necessários 308 votos para a aprovação. No 2º turno, foi de 344 a 133. O texto ainda precisa passar por análise no Senado Federal.
Como deputados eleitos por São Paulo
A maioria dos deputados federais eleitos pelo Estado de São Paulo foram favoráveis à PEC da Blindagem, veja a seguir como votaram os partidos, incluindo o número total de deputados, os que votaram sim, os que votaram não e as porcentagens correspondentes:
Partido | Total de Deputados | Votos SIM | % SIM | Votos NÃO | % NÃO |
---|---|---|---|---|---|
PL | 17 | 15 | 88,2% | 2 | 11,8% |
PP | 7 | 6 | 85,7% | 1 | 14,3% |
PSB | 4 | 3 | 75% | 1 | 25% |
UNIÃO | 3 | 2 | 66,7% | 1 | 33,3% |
PODE | 2 | 1 | 50% | 1 | 50% |
PLR | 2 | 1 | 50% | 1 | 50% |
PSDB | 2 | 1 | 50% | 1 | 50% |
PSD | 2 | 1 | 50% | 1 | 50% |
MDB | 2 | 1 | 50% | 1 | 50% |
PSOL | 2 | 0 | 0% | 2 | 100% |
PT | 2 | 1 | 50% | 1 | 50% |
Voto dos partidos no contexto nacional
No cenário nacional, o PL foi o partido que mais apoiou a PEC da Blindagem, seguido pelo PP e União Brasil. Partidos como PSOL, NOVO, Rede e PT foram contrários à proposta. Já outros partidos, como PSD e MDB, apresentaram votação dividida, refletindo as diferentes correntes internas e posicionamentos regionais.
Principais pontos da PEC da Blindagem
A PEC da Blindagem propõe alterações nas regras para abertura de processos contra parlamentares no Supremo Tribunal Federal (STF), dificultando investigações e processos relacionados a crimes cometidos no exercício do mandato. Entre os principais pontos estão o aumento da exigência de maioria qualificada para autorizar investigações e a criação de mecanismos que limitam a atuação da Justiça contra deputados e senadores.
A proposta tem sido alvo de críticas por diversos setores, que a classificam como um avanço para a impunidade política, enquanto seus defensores argumentam que serve para proteger o Congresso de abusos judiciais e garantir a estabilidade institucional.
Tramitação da PEC
A PEC da Blindagem foi aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados, seguindo para o segundo turno de votação. Para sua aprovação final, é necessário que obtenha maioria qualificada em duas votações na Câmara e, posteriormente, no Senado Federal. A tramitação da proposta tem gerado intensa mobilização entre parlamentares, organizações da sociedade civil e veículos da imprensa, dada a relevância do tema para a democracia e o funcionamento dos poderes no Brasil.