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Viracopos promove evento para discutir tráfico de pessoas

Em alusão à Campanha Coração Azul, criada pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) para alertar sobre o tráfico de pessoas, um evento inédito foi realizado em Campinas/SP nesta quarta-feira (30), data escolhida para a conscientização sobre o tema. A proposta é reunir entidades e discutir desafios e soluções no país. Como parte da programação, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) lança o Manual de Prevenção e Combate ao Tráfico de Pessoas na Aviação, e, em conjunto com o Ministério Público do Trabalho (MPT) divulga a nova campanha do projeto Liberdade no Ar.

O encontro é promovido por meio de uma parceria entre o Aeroporto Internacional de Viracopos, a Childhood Brasil (organização pioneira na atuação contra violência sexual de crianças e adolescentes) e a Associação Brasileira de Defesa da Mulher, da Infância e da Juventude (ASBRAD), com apoio da Azul Linhas Aéreas, ABR Aeroportos do Brasil, Projeto Liberdade no Ar, Ministério Público do Trabalho (MPT), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Ministério de Portos e Aeroportos e a Polícia Federal.

A programação inclui painéis temáticos sobre tráfico de pessoas e exploração sexual, apresentação de frentes de enfrentamento como o Projeto Liberdade no Ar (Ministério Público do Trabalho) e inteligência e repressão ao tráfico (Polícia Federal). Além disso, a concessionária Aeroporto Internacional de Viracopos e a Prefeitura de Guarulhos estão compartilhando boas práticas implementadas. O evento ocorre na Escola de Formação da Azul Linhas Aéreas (UNIAzul) para profissionais da aviação civil e convidados.

Terceiro crime mais lucrativo do mundo

Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do UNODC apontam que o tráfico de pessoas é o terceiro crime mais lucrativo do mundo, com movimentação anual de aproximadamente US$ 150 bilhões de dólares. Entre as principais vítimas, estão mulheres, crianças, adolescentes e migrantes em situação de vulnerabilidade, que são levadas para outros países inclusive para fins de exploração sexual.

Neste cenário, instituições públicas, privadas e da sociedade civil estão se mobilizando para transformar o setor aéreo em uma frente ampla de proteção, enfrentamento e acolhimento de vítimas.

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